28 de julho de 2009

UM DIA AMOR

Um dia você irá abrir esse blog, e ao invés das velhas lágrimas e reclamações você encontrará um texto parecido com o que escrevo agora imaginando o que escreverei no dia em que isso ocorrer:
O dia chegou. O dia que nem em meus mais alegres sonhos (que aliás são poucos) aconteceu. O braço não mais permanece aberto sem o abraço para o preencher. O lábio não mais fala de coisas que estão cheias o coração, se cala ante a face daquela que corresponde com o olhar de espanto e esperança. A mão não mais acena o que passa do outro lado da rua, agora segura firme a outra mão que procura o toque de quem ama. E eu amo. Amo, inclusive, tudo isso. Esse clima ridículo de contos de fada, de felizes para sempre, apesar de saber que isso não existe. A sensação de borboletas no estômago, apesar de ter comido um cachorro quente, não borboletas. Essa cara de panaca olhando-se no espelho, procurando os defeitos antes que ela os ache! E tudo isso é muito bom! Poder ter medo, medo de perder algo que nem posso afirmar ser meu!
A figura imóvel em minha frente permanece lá! Não é uma ilusão, nem uma sombra. É a tão esperada garota, menina mulher, alma gêmea, a metade da minha laranja. Amor, amor! O maior dos sentimentos. Maior do que eu posso sentir, maior que o coração. Maior que sonhos mais alegres (que aliás são poucos), sonhos que se multiplicarão, pelo simples fato de ela estar neles agora, e estarão pra sempre.

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