31 de outubro de 2008

FLOR DE PLÁSTICO

"O amor é uma flor roxa
que nasce no coração dos trouxas!"

Trouxa sou eu.
Que que a rego sempre
com lágrimas de dúvidas,
que brotam dos olhos
quando o desabrochar da flor
me mostra que,
mais bela que ela
é a donzela que a plantou.

Quisera eu não precisar chorar.
Não cuidar de um amor que
só em meu coração plantado está.
Sem lágrimas a flor morreria.
De roxa a negra passaria.

Nesses momentos de que vale a rima,
de que vale a sina de amar?
Pra que lágrimas se só eu as tenho
e as mantenho pra esse amor regar.
Param as lágrimas e a flor continua
o amor perpetua.

Trouxa sou eu
deixei que plantassem
em meu fértil coração
uma flor de plástico.
As flores de plástico não morrem.
Seria eterno esse amor
enquanto fosse eterno
esse trouxa coração.

Daí pra nada serviriam as lágrimas?
Não haveria o desabrochar das flores,
não teriam lembranças da donzela,
não haveria saudade,
não haveria dor,
não haveria amor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Felipe!!! Hoje vi o e-mail do seu blog e acessei...que legal!!! Ficou mto bom de verdade....ainda não li td q vc escreveu, mas o pouco q conheci gostei mto!!!! Parabéns viu!!! QUe Deus continue te abençoando. A~bração da amiguinha RU